

Coisa boa é ver o seu ídolo bem de perto! Se na postagem anterior eu não falei que na volta de Brasília viemos em companhia do Zeca Baleiro, digo agora. E, acrescento: fomos para São Paulo em companhia do time do Santos Futebol Clube. Eu acho Germano, tudo! Soon, I said.
“São Paulo é como o mundo todo...” Fomos recepcionados por Thiago – um Nisei? Um Sansei? Exotismos da mistura. Após fazer o translado de Guarulhos para o centro ouvindo Dee Dee Bridgewater, le couple Beauvais/Barrus m'attendait… Dois dias livres, vamos aproveitar. Ficamos no meu bairro preferido, o Paraíso. Century Paulista – um flat que os quartos têm configuração espacial japonesa. Tudo muito pequeninho! E, claro, aconchegante! Uma quinta-feira linda, chuvosa, café em companhia de amigos queridos na Avenida Paulista, no mesmo prédio que morava a Cacilda Becker. Dizendo melhor, um andar abaixo do da Diva. Jantar naquele restaurante do Shopping Frei Caneca onde podemos fumar!!! Nestes dias de perseguição aos fumantes, lá nós podemos.
O último dia do mês de julho deste ano da gripe suína amanheceu com o resultado do trabalho da Analu – coisa linda! Café da manhã com matérias na Folha e n’O Estado de São Paulo. Agradecendo a Analu, agradecemos ao Marcelino. Enquanto os meninos: Ivo, Sávio e Fernando fazem a montagem com a Equipe (super legal) do SESC Pompéia nós outros repousávamos no Century para após o almoço irmos às compras. Já que não deu tempo de ver no cinema a estréia de SHELTER – de repente, Califórnia; comprei-o nas galerias do Boulevard Mont Mari. À noite, uns vão ao show da Zélia Duncan, outros vão ver as MEMÓRIAS DA CANA com os Fofos, e os outros outros ficam no Flat e comemoram no Bar ao lado o aniversário do Luziano – nosso sanfoneiro.
O primeiro dia do meu mês de agosto começou com a Marion Cotillard, Teresa de Almeida Prado, Tetê Mota, Tiago Carneiro, Alinne Moraes e nós nas colunas sociais d’ O Estadão. Essa Analu não brinca em serviço. Ou melhor, ela brinca de ser séria! Afinal na noite deste dia fizemos a abertura do Festival Palco Giratório Brasil/São Paulo no SESC Pompéia – Teatro às 21 horas. Estávamos bem dentro da reinvenção de Lina Bo Bardi para a velha Fábrica de Tambores da Pompéia. Projeto arquitetônico de 1977 e já completamente contemporâneo. Paradoxos do tempo-epaço. Apesar dos pesares fizemos uma boa apresentação para uma platéia genuinamente paulista composta por amigos daqui e de lá, dos dirigentes do SESC São Paulo e público comum (ai meu Deus, não existiria uma designação melhor?). Que bom que em São Paulo não tem os tais debates. Tivemos um delicioso ‘drink’ para todos após a récita. Momento mais que prazeroso para um bate papo informal com as pessoas que nos assistiram. Depois, BALADA com os amigos que a função foi comprida e cumprida. Praça Roosevelt, oi nós aqui de novo! Muito bom reencontrar Claudete de Cinderela, Bobby Mergulhão, Alexandre Sampaio, Vanise e seu companheiro, Andreia,Tácio, Fred, João Silvério Trevisan e Marcelino Freire.
O domingo dia 2 amanheceu mais quente! Agenda: café da manhã, reunião com Kil Abreu, almoço nos Jardins e corre pro Teatro para apresentação às 18 horas. RASIF é mesmo um mar que arrebenta. Nada como a água mole que bate na pedra dura. Contando com o autor mais uma vez na platéia, lá se foi mais uma linda realização do nosso ritual. Espetáculo ótimo, audiência idem. Cybele Jácome, desde cedo no camarim conosco. O Coronel Cortez presente com a namorada. Acaba função e a pré-saudade chegando. Quando André, Tadeu, Ivo e Márcia começaram a se preparar para irem pro aeroporto, a consciência de que estes dias de alegria paulista estavam acabando, gritou! Agora só nos resta ir pro Hotel, arrumar as malas, acordar cedinho, e voltar para o Rasif real e concreto. Adeus, São Paulo! Volto com o coração igual à volta em 1987. Nada de especial no vôo JJ 3504. Nenhum ídolo para me alegrar... Durmo! Sonho: estou cantando a música de Arnaldo Antunes. “Eu vou ficar aqui, até acabar a festa.” Nossos maiores agradecimentos ao SESCSP.
... São Paulo é memória.
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