
MÉRITO: benção ou maldição?
Jomard Muniz de Britto, jmb. (*)
Por que não incluir A Carne Mais Barata na pagã celebração
Do frevo pelo ano inteiro? Fervendo todos os humores.
Mais do que uma performance. Transmutação pela cidade
RE-CI-FEraferida. Explosão de contracantos brasilíricos?
Uma cidade desejante. De pulsações sempre em busca de.
Quando questões de gênero ultrapassam quase todas as
Fraturas de um país pelo corpo a corpo dos prazeres.
É verouvir para crer e abismar-se adentrando-se.
O potencial da voz no verbo gestual nudificando-se.
Vavá Paulino reacendendo chamas urbanas e suburbanas.
Amalgamando centros e periferias, Paris em Floresta. Floresta recifeliz.
Porque somos replicantes dos cosmopolitismos periféricos.
Braseiro de nossas contra-imagens, carismas e caricaturas.
Carnavalizações no inteiro ambiente de ânsias e solidões.
Tudo pelo avesso de nossas rotinas medrosas.
Quem é o OUTRO dele, dela, de nós outros?
Seu mérito é sua bendita maldição?
Seu grotesco é por sublimação?
A outra “nega do babado” revivida por Vavá Paulino talvez seja
o curumim, criança indígena, sobrevivente das mulheres de
Tejucupapo enfrentando o gozo dos holandeses. Sincretismos.
Mulheres de antenas ligadíssimas. Guerreiras do SoLua.
Quase tudo pela transgressão das est’éticas em processo.
VendOuvindo para melhor disputar o jogo de espelhos.
O Vivencial Diversiones continua vivíssimo em “ÓPERA”
e em nossas carnes mais fulgurantes e baratíssimas.
recife, mês de março das mulheres-curumins do ano dois mil e sete.
(*) Texto de Jomard Muniz de Britto para o programa do espetáculo A CARNE MAIS BARATA.
Jomard Muniz de Britto, jmb. (*)
Por que não incluir A Carne Mais Barata na pagã celebração
Do frevo pelo ano inteiro? Fervendo todos os humores.
Mais do que uma performance. Transmutação pela cidade
RE-CI-FEraferida. Explosão de contracantos brasilíricos?
Uma cidade desejante. De pulsações sempre em busca de.
Quando questões de gênero ultrapassam quase todas as
Fraturas de um país pelo corpo a corpo dos prazeres.
É verouvir para crer e abismar-se adentrando-se.
O potencial da voz no verbo gestual nudificando-se.
Vavá Paulino reacendendo chamas urbanas e suburbanas.
Amalgamando centros e periferias, Paris em Floresta. Floresta recifeliz.
Porque somos replicantes dos cosmopolitismos periféricos.
Braseiro de nossas contra-imagens, carismas e caricaturas.
Carnavalizações no inteiro ambiente de ânsias e solidões.
Tudo pelo avesso de nossas rotinas medrosas.
Quem é o OUTRO dele, dela, de nós outros?
Seu mérito é sua bendita maldição?
Seu grotesco é por sublimação?
A outra “nega do babado” revivida por Vavá Paulino talvez seja
o curumim, criança indígena, sobrevivente das mulheres de
Tejucupapo enfrentando o gozo dos holandeses. Sincretismos.
Mulheres de antenas ligadíssimas. Guerreiras do SoLua.
Quase tudo pela transgressão das est’éticas em processo.
VendOuvindo para melhor disputar o jogo de espelhos.
O Vivencial Diversiones continua vivíssimo em “ÓPERA”
e em nossas carnes mais fulgurantes e baratíssimas.
recife, mês de março das mulheres-curumins do ano dois mil e sete.
(*) Texto de Jomard Muniz de Britto para o programa do espetáculo A CARNE MAIS BARATA.
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